Neymar e Ganso têm tudo para entrar rapidamente no time de "estrangeiros" Jefferson, Renan, Victor, Réver, Jucilei, Sandro, Ganso, Hernanes, André, Diego Tardelli, Neymar, e Robinho. A primeira convocação de Mano Menezes – além de muitas surpresas do exterior – trouxe o maior número de atletas “caseiros” dos últimos anos, como pretendia o presidente Ricardo Teixeira, pensando naturalmente em dar início à renovação da equipe. Mas é melhor não se entusiasmar com esse time “prata da casa”. Primeiro porque ninguém sabe se vai funcionar. E não funcionando, o técnico será obrigado a recorrer aos mesmos nomes de sempre. Além disso, o simples fato de ser convocado pelo Brasil já é meio caminho andando para o sujeito despertar a cobiça dos gringos. Os empresários do futebol – gananciosos como eles – ficam esperando uma foto de um jovem com a camisa amarela. Pode ser na reserva, não tem problema. Aí, ele entra em ação e fica fácil arrancar os euros necessários para levá-los daqui. A seleção de Dunga, que naufragou na África, tinha somente três jogadores caseiros: Robinho, Kleberson e Gilberto. Os três já haviam vivido experiências no exterior. Os três fracassaram e foram repatriados. A história desses meninos convocados hoje está apenas começando. A maioria (senão todos eles) vai ser vendida para o futebol europeu. Alguns farão sucesso; outros seão repatriados lá na frente. É vida que segue. Mas fiquem certos de uma coisa: não adianta querer reinventar a roda. A renovação – como o próprio Mano Menezes sinalizou antes de tomar posse – é um processo gradual. Sem invenções. Muricy Ramalho Via |
terça-feira, 27 de julho de 2010
Seleção 50% caseira
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