terça-feira, 9 de junho de 2009



Alimento mal visto em muitas dietas, a batata pode ser redimida de seu papel de vilã. Segundo farmacêuticos e médicos ortomoleculares, um componente do tubérculo, isolado e sintetizado em cápsulas, tem o poder de reduzir o apetite e, consequentemente, ajudar a emagrecer.
No Rio, médicos já receitam a proteína slendesta para pacientes que fazem dietas. Os resultados, segundo quem usa, são bons. A substância agiria no sistema nervoso central, mas sem os efeitos colaterais das anfetaminas. Mas para que a batata seja uma aliada e não um sobrepeso às dietas, nem pense em incluí-la no cardápio diário. — Não adianta comer batata todo dia. Não é assim que funciona. Nós retiramos uma proteína (slendesta) dela, que é a responsável por inibir o apetite — explica a médica ortomolecular Luciana Granja. O extrato dessa proteína da batata é encerrado em cápsulas que devem ser tomadas uma hora antes das principais refeições. Segundo a médica, a proteína aumenta a produção do hormônio colecistoquinina (CCK), responsável por produzir a sensação de saciedade. — Esse composto não emagrece, mas manda a informação para o cérebro de que a pessoa está saciada — explica Luciana. Segundo a farmacêutica Chimenia Rodrigues Macedo, a slendesta não tem contraindicação e é natural. — As pessoas acham que, por ser um inibidor de apetite, ela faz mal. Mas não é o caso. A proteína da batata é 100% natural e não tem contraindicação — diz Chimenia, que trabalha na farmácia de manipulação Equilibrium. Sobre os benefícios apontados, o endocrinologista Amélio de Godoy Matos tem opinião diferente: — Existem vários estudos com o CCK, no entanto, nenhum dos remédios pesquisados que atuam nesse hormônio teve efeito comprovado na redução de peso. Ainda não encontrei um estudo que fale da eficácia dessa proteína.

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