quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Terapia é coisa para Corajoso

Eu realmente fiquei encantada com este texto. Define super bem o que sinto ao Fazer Terapia.
Valeu Samej Spenser por compartilhar.

É preciso coragem pra reconhecer que temos medos e que talvez eles não desapareçam pelo simples fato de procurarmos ajuda e que vamos precisar de mais um pouco de coragem pra conviver com eles até que consigamos transformá-los.
Terapia é coisa para Corajoso

Charge: Psicoterapia

Apesar de toda evolução científica que observamos todos os dias, percebe-se o grande número de pessoas que veem a psicoterapia como algo “de outro mundo”, ou como “coisa de louco”, ou ainda como último recurso, quando já se chegou ao fundo do poço e já não se sabe mais o que fazer.

Acredito que este tipo de crença está baseado no medo. No medo de realizarmos descobertas em nós que não nos agrada tanto e que, por isso mesmo, é melhor ficar escondido a sete chaves!
Imagem: "O que você faria se não tivesse medo?"


“O que você faria se não tivesse medo?
.Na minha vivência em consultório percebo esse movimento todos os dias. Quando parece que o individuo vai começar se movimentar no sentido de transformar crenças, padrões de comportamentos e atitudes, de repente desiste da terapia, justificando que está sem dinheiro; ou que nada muda, então não adianta; que está cansado; com problemas na família; alguém doente, enfim, inúmeras justificativas para continuar no “velho jeitinho de funcionar”.
Claro que, algumas vezes, existem motivos realmente concretos que impedem o andamento do processo psicoterapêutico, no entanto, na maioria dos casos, observo uma dificuldade muito grande de continuidade por medo inconsciente de sair do padrão que estão acostumados a viver e, sendo assim, se torna muito mais fácil continuar do jeito que está.

Transformar atitudes, crenças, comportamentos já padronizados exigem de nós comprometimento, disciplina e, sobretudo coragem:
.
• É preciso muita coragem pra admitir que temos esse ou aquele comportamento que causa nosso sofrimento, mas também nos mantém numazona de conforto;
 É preciso coragem pra reconhecer que temos medos e que talvez eles não desapareçam pelo simples fato de procurarmos ajuda e que vamos precisar de mais um pouco de coragem pra conviver com eles até que consigamos transformá-los;
 É preciso coragem pra percebermos que tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa e que não somos vítimas das circunstâncias e das pessoas;
 É preciso coragem pra sentar na frente de um profissional e se desnudar interiormente e muitas vezes se sentir frágil sem saber exatamente o que este profissional vai fazer com o que ouviu.

Charge: Charlie Brown, depressão
 Enfim, somente aquele que está comprometido com seu próprio crescimento (mental-emocional-espiritual) pode desenvolver a coragem suficiente para olhar para suas dores, sua sombra e extrair delas a lição necessária para ir ao encontro de sua luz
Por isso que eu digo: Terapia é coisa pra corajoso! 
Daniela M. P. Azevedo
Psicóloga e Psicoterapeuta complementar.
Formada em Psicologia Clínica, especialista em Psicologia Clinica/Hospitalar pela FMUSP. Formação em Terapia Regressiva com Milton Menezes e Hans TenDam e formação (em andamento) em DMP (Deep Memory Process) com Roger Woolger.
Site: www.essenciadoserpsicologia.cjb.net.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário!!! Abraçoss