domingo, 13 de março de 2011

Leonor Botteri Silêncio e Solidão



Quem estiver em Curitiba ou de passagem não deixe de visitar a exposição de Leonor Botterii no Mon = Museu Oscar Niemeyer



De 30 de novembro a 03 de abril 
Menina do Campo, 1961
  
           Na Curitiba dos anos quarenta, a entrada da mulher na arte era um  
desafio. Idêntico era desenvolver uma linguagem própria, sobretudo em um 
ambiente ainda preso aos moldes acadêmicos. Leonor Botteri (1916-1998) 
venceu esses desafios. Sob a orientação do mestre Guido Viaro, a artista 
teceu seu próprio caminho. Desenvolveu o desenho e aprofundou-se na 
pintura, “nunca acadêmica”.  


Sem Título (menina com boneca azul), sem data
  
            Introspectiva e meditativa, “Botteri foi aos recônditos da solidão 
para construir uma pintura situada entre o expressionismo e a pintura 
metafísica”, analisa a curadora Maria José Justino. A ambientação de suas 
obras, frequentemente, exibe tons sóbrios e escuros. Assim como expressa 
predileção pela produção de retratos, autorretratos e naturezas-mortas. 
Temáticas que são enfatizadas nesta exposição, que encerra a Série Artistas 
Paranaenses em 2010. 


  
            A mostra apresenta 
70 obras que exibem a poética original de Leonor Botteri. Em uma seleção 
que revela ainda “a qualidade e a intensidade de uma obra quase toda 
inédita, singular, que enriquece a história da arte paranaense e brasileira”.  
A obra 

    “Toda a sua pintura, em especial os autorretratos, cria um intervalo 
entre visível e invisível, e é nesse intervalo que nasce o sentido”, define a 
curadora sobre parte da obra da artista paranaense. Maria José diz que a 
pintura de Botteri é esse “ser que vacila, nunca concluída, entreaberta, 
instalada no limiar do acontecimento”. Em seu texto de apresentação, a 
curadora afirma ainda que a pintura de Botteri é “toda ela alheia ao mundo 
cotidiano”. 



  Na Curitiba dos anos quarenta, a entrada da mulher na arte era um 

desafio. Idêntico era desenvolver uma linguagem própria, sobretudo em um ambiente ainda preso aos moldes acadêmicos. Leonor Botteri (1916-1998) venceu esses desafios. Sob a orientação do mestre Guido Viaro, a artista teceu seu próprio caminho. Desenvolveu o desenho e aprofundou-se na pintura, “nunca acadêmica”. 

 Foto:MON


Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico

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